A resolução de ano novo é esquecer.
Fazê-lo sumir dos segundos do meu relégio, dos movimentos dos meus intercostais. E de forma definitiva, espero. Sim, porque por várias vezes eu o supus superado, mas era só rolar um post mais pessoal (ele deveria ser escritor) ou eu imaginar o que poderia ter sido - e como é ou era bom imaginar momentos da nossa fantasiada suposta vida - que baixava a melancolia e os quase choros.
E por tudo isso resolvi escrever de maneira mais direta.
Aquele não-post fica, agora, mais claro. Ele falava de fantasmas eu também ia falar. Resumindo o meu, eu ia falar dele e que ele vai ser o fantasma da minha vida e citando um amigo "fantasma, por definição, é algo que não morre". Metafóricamente Romeu tem que morrer.
Estou odiando este post mas como tudo foi uma exponencial exacerbação minha do virtual, sem absolutamente nada real, é, obrigatóriamente, no virtual que eu tenho quer forjar esse ponto final.
Eu sofri demais, pensei demais, sonhei demais. Entretanto, o que mais doeu foi ter a certeza que ele queria também mas não teve coragem pra tocar adiante, segurar o rojão. Neste momento ele deve estar dizendo "É melhor ele pensar que é assim mesmo, coitado", se enganando mais uma vez.
Não vou mentir e dizer que não tive e/ou não tenho raiva dele (num lapso eu escrevi "você") e também não vou mentir e dizer que não vou te (não adiantar querer lutar contra, hehe) esperar .